A missão da marca é criar objetos únicos, funcionais e duráveis, pelo que os produtos são concebidos, testados e feitos tendo em conta a diversidade dos contextos da vida urbana. Criada em 2012, em Aveiro, a Pickpocket produz linhas limitadas de acessórios feitos em pele e todas as peças são feitas à mão pelos mentores da empresa, André Rosário e Teodolinda Semedo. Cada objeto criado é autónomo e dirigido a clientes que apreciem os detalhes, a personalização, o rigor e a qualidade nos seus quotidianos.
A Pickpocket usa um couro específico que não tem continuidade na indústria, ao mesmo tempo que trabalha numa escala que permite a venda dos seus produtos sem excedentes, contribuindo para diminuir os excessos das grandes fábricas industriais.
Eu amei o modelo da primeira fotografia e tê-lo-ia trazido para casa quando me cruzei com ele no Urban Market que se realizou no sábado no Porto, se os preços não fossem tão proibitivos que até tive medo de lhes pegar. Talvez seja só mais uma carteira. Eu sei que a última que descobrimos parece sempre mais perfeita do que a anterior, mas gostei do modelo, dos detalhes, das cores, apreciei o material aparentemente leve, flexível, confortável (lá está, nem sequer tive coragem de as experimentar), resistente e durável. Percebo que tudo isto pesa no preço, sei que são peças feitas em pele, produzidas à mão e em escala limitada. Não duvido da qualidade. Mas o preço está ao alcance de poucos, e é pena, porque elas parecem valer mesmo a pena.
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