Qual Nespresso? Agora tomamos Nescafé!

Tivemos uma excelente relação durante uns seis anos, mas há coisa de duas ou três semanas o botão de tirar café, que há uns meses já tinha dado sinais de fraqueza e teimosia, começou a sossobrar. Ontem morreu.

De maneira que lá se foi a máquina da Nespresso, essa coisa fantástica, esse café excelente apresentado como um bem de luxo, não só pelo preço das cápsulas como pela dificuldade em comprá-lo (no Porto só há dois pontos de venda e entrar lá dentro é pior do que ir para as vagas no Centro de Saúde).

Se eu levar a máquina à Nespresso, imagino que me cobrem um balúrdio pelo arranjo. Certamente também me vão perguntar se usei cápsulas de marca branca para justificar a avaria e eu vou responder que sim, usei, que os tempos estão difíceis e o café para mim é um bem de primeira necessidade. Por isso ela lá está, a máquina, a dar estilo à bancada da cozinha e enquanto isso fazemos todas as manhãs uma viagem a um passado distante tentando fazer do pó do Nescafé um café decente.

Devo dizer que, desde o início de 2012, já avariou em minha casa um microondas, dois termo-ventiladores (daqueles de usar na casa de banho. só tenho uma, mas avariaram os dois) e mais alguma coisa que já não me recordo o que era (digo isto porque uma amiga me disse na altura que as avarias vinham em grupos de três e acabavam, mas na altura eu já tinha ultrapassado esse número). Entretanto parti um dos espelhos retrovisores do carro e o sistema de fecho eletrónico do carro endoideceu. Tenho mais alguns problemas mas acho que talvez deva ficar por aqui.

1 comentário:

  1. As lojas Nespresso são um dos maiores prodígios de snobismo do século XXI. Eu cá tenho uma Delta Q mas oferecida, que tem a grande vantagem de se comprarem as cápsulas em qualquer supermercado!

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