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WHAT' S IN YOUR CLOSET # 47 Tiago Pereira (amusicaportuguesaagostardelapropria.org)



Muitas vezes o armário dele não é bem um armário, são mochilas. Diretor executivo do projeto "A música portuguesa a gostar dela própria", Tiago Pereira anda sempre "de um lado para o outra a filmar", entre o campo e a cidade, entre hotéis e casas de amigos, e também por isso uma parte da roupa perde-se pelo caminho. 

O criador de um palco onde cabem todos os músicos portugueses, sem excluir géneros e formações musicais, não perde quase tempo nenhum para se arranjar antes de sair de casa: tem o gosto bem definido, diz que nunca se penteou na vida, tudo se resume a banho e vestir, torna-se "muito rápido". Não que lhe falte estilo: cores vivas, quadrados e riscas, "desde sempre". 

Tiago Pereira define o que veste como "muito rural e muito urbano ao mesmo tempo", variado "como a música" mas também "caótico". Ir às compras não lhe custa, este homem é muito prático: sabe o que quer, não há hesitações. Diz que é "como ir à caça: chegas lá vês a presa e atiras". 

1. Qual é o primeiro momento do dia em que pensas na roupa que vais vestir?
No preciso momento em que tenho de o fazer. Raramente penso antes, a não ser que tenha de ir a um evento especial e aí entro em stress porque de facto não tenho roupa adequada para tal.

2. Preocupas-te com isso ou vestes a primeira coisa que te aparecer à frente?
Preocupo-me com o que visto sim, mas não de forma regular nem coerente. É muito aleatório e às vezes, vejo pelas fotos, vou para o campo, para o meio da lama e bosta de vaca com a mesma roupa com que vou a concertos ou a lançamentos.

3. Quanto tempo demoras a arranjar-te para sair de casa?
Muito pouco, nunca me penteei na vida, por isso banho e roupa é muito rápido

4. Qual é o teu estilo?
É o meu, cores vivas, quadrados e riscas desde sempre, é muito variado um pouco como a música, pode ser muito rural e muito urbano ao mesmo tempo. E caótico. Lembro-me de uma entrevista no Expresso em 2001 em que o jornalista referia que eu tinha meias descasaladas. Não era de propósito era mesmo assim!

5. Como é o teu armário? Cheio, arrumado, desarrumado, caótico?
Muitas vezes o meu armário são mochilas. Ando muito de um lado para o outro a filmar, campo, hotéís, casas de amigos, etc. Mas é, por norma, meio desarrumado algum tempo e depois arrumadinho outro tanto!

6. Quais as peças/artigos que tens em maior número no armário?
Camisas de vários tipos aos quadrados, antigas, de manga curta, algumas da marinha antes do 25 de abril ou do exército, houve uma altura em que ia sempre à loja mais antiga das aldeias comprar camisas de velhinho!


7. Gostas de ir às compras ou é tortura?
É como ir à caça, chegas lá vês a presa e atiras. Gosto de ir desta forma, decido e vou. Normalmente é rápido, sei exatamente o que quero!

8. Como é que escolhes/compras a tua roupa?
Sei do que gosto: calças apertadas, cores, coisas temáticas e regionais, quadrados e riscas, camisas de pescador, ténis e botas. Casacos de lã e pullovers às cores e coletes de malha! As camisas de pescador vêm desde os 16 anos.

9. Encomendas roupa online?
Durante algum tempo, sapatos e ténis da swear e alguns produtos da boxfresh!

10. Qual a tua loja preferida?
Depende, mas como é como ir à caça na verdade são muitas. Há uns rituais engraçados. Por exemplo, antes de cada estreia de filme ou performance é normal comprar sempre uma peça de roupa diferente!

11. Qual a tua peça de roupa preferida? - neste momento e de toda a tua vida (algum artigo que tenhas amado perdidamente e que morreu de velho)
Camisas de pescador e aos quadrados, tive uma durante 20 anos, linda com umas golas de aviador e bolsos mesmo de fazenda, incrível. Infelizmente perdeu-se!

12. Há alguém cujo visual "invejes"?
Há as que respeito, todas aquelas que têm o seu estilo, que se vestem de uma forma é que é só delas!

13. Já houve alguma altura da tua vida em que querias vestir-te como alguém? Quem?
Quando era adolescente passei por uma fase assim, mas durou pouco, sempre gostei de cores e na altura o preto era a imagem de marca de qualquer pessoa que não quisesse, no liceu, ser uma caixinha como beto, freak, gótico ou metálico! Ah, a única coisa que que queria mesmo imitar era a barba do Pedro Stray da Monster Jinx.
14. Alguma vez saíste de casa sem sapatos, com uma meia de cada cor, com a camisola do avesso ou outro episódio semelhante? Qual?
Sim isso já fiz tantas vezes que é mais comum as vezes que não o fiz!

15. O que trazes vestido neste momento?
Calças laranja de bombazine da Benetton, botas Green Boots, camisa aos quadrados de flanela azul e branco de uma loja velhinha em são bento e camisola de lã amarela la paz. 

16. Se hoje tivesse sido um dia perfeito, com tempo para tudo o que precisas, o que terias vestido?
O mesmo.

17. O que achas que devias eliminar do teu guarda-roupa de uma vez por todas?
Vou eliminando muitas coisas e muitas vou perdendo com tanta viagem!

18. O que devias vestir mais vezes, mas não vestes?
Na verdade não sei!

19. Se tivesses de dar um conselho de estilo a ti próprio, qual seria? 
Era mais para ter mais cuidado, sou um bocado desmazelado com a roupa, os botões caem, as camisolas rompem-se etc... Coisas de quem trabalha muito no campo usando o mesmo que na cidade.

Aprumo masculino

Duas marcas portuguesas. A mesma nota: diferenciar o estilo e aprumar o look masculino. A The Laces Company foi fundada em 2013 por uma equipa multidisciplinar de criativos que, com uma abordagem inovadora para um produto comum, pretendem transformar a marca numa referência do mercado e oferecer continuamente novos produtos de qualidade, adaptados às necessidades dos clientes. Tudo é produção nacional, do design à produção e embalagem. A coleção divide-se em cordões para sapatilhas, botas e sapatos. Os acabamentos também são três: fita, cordão e cordão encerado. 

A HUP_beautiful details começou com os preparativos de um casamento que se queria envolvido numa atmosfera romântica e vintage e que incluía cordões de festa nos sapatos do noivo. O casal encontrou o que procurava, mas não foi fácil localizar algo que não fosse preto e branco. Por isso, com o casamento nasceu a ideia de criar a marca e fomentar o requinte masculino. 

Olukai: da ilha para a cidade


Inspirada no estilo de vida havaiano, a marca Olukai (significa vida no oceano) oferece calçado confortável para usar em dias quentes junto à praia. Muitos chinelos (demasiados, para quem não gosta da opção, mesmo para ir à praia), mas também umas sandálias que me deixaram de queixo caído (admito que o azul petróleo foi determinante) e que usaria de bom grado na cidade: o modelo Hili.

Com uma sola anatómica, as sandálias e os sapatos Olukai sustentam o pé na sua posição natural para permitir um conforto prolongado, são resistentes à água e secam rapidamente.
A marca inspira-se no oceano e nas ilhas, desenhando os seus artigos para um estilo de vida relaxado num clima temperado, com o objetivo de criar uma melhor classe de produtos para quem vive junto à água. Também tem botas (bem giras, algumas) e sapatos para homem.

Estão à venda na loja online da marca e neste site, que faz entregas para Portugal.

Clae footwear: sapatos ou sapatilhas?





Não são sapatos nem sapatilhas, mas são ambos. A Clae Footwear redifiniu as fronteiras do calçado casual, preenchendo o vazio existente entre as sapatilhas e os sapatos (de homem).

O design é intemporal, e por isso as coleções da marca são compostas por clássicos para o homem moderno, de todas as gerações. A simplicidade do desenho é a alma da Clae, que funde o conforto do calçado desportivo com a estética do estilo clássico.

A sola é um dos elementos importantes dos sapatos Clae. Dão-lhes cor e resistência à chuva (não deslizam com facilidade). Forma e função juntam-se num resultado que transmite confiança, sofisticação e casualidade.

Em Portugal estão à venda na loja Cocktail Molotof, na rua Miguel Bombarda, no Porto. 

RVCA nas lojas Taken: So good!








Ultrapassando as fronteiras do vestuário desportivo tradicional, a RVCA é um estilo de vida que se sobrepôe a qualquer moda ou tendência. O fundador e director criativo, PM Tenore, quis, desde início, criar uma plataforma de união entre arte, música, moda, e estilos de vida modernos de uma forma original.

Estabelecida para promover a genuína integridade das subculturas, a RVCA redefine a direcção da perspetiva de mercado no mundo da arte e moda.
RVCA é ver a vida como um grande quadro. É inspirar uma geração.

A nova coleção masculina da marca está em breve disponível nas lojas Taken.

Pointer Footwear: inspirados nos clássicos e cheios de estilo






Sapatos inspirados nos clássicos que namoram o agora. A Pointer Footwear aposta em peles e camurças e em lonas ou gangas para o verão. O design da marca marca presença nos detalhes: nos contrastes de cores e nos bordados, por exemplo. Cada sapato é feito à mão em Portugal ou na China 

 

Inspirações índias na coleção de verão 2012 da Goldmud




Uma viagem pelo universo cultural resultante do encontro das civilizações índias americanas com a europeia serviu de inspiração à coleção de homem e mulher da Goldmud para o verão de 2012.  Os símbolos das tradições passadas e movimentos de criatividade do presente, diferentes geografias, grandes rios, oceanos e florestas, valores humanos, arte e artesanatos, conceptualizam os novos sapatos da marca.

A Goldmud é uma marca de calçado com um espírito urbano indie, aventureiro e empenhado, com um design exigente no conforto e um charme contemporâneo e cosmopolita.

Ricardo Andrez entre os 100 melhores novos talentos do mundo







O português Ricardo Andrez é um dos 100 criadores incluidos na iniciativa 1hundred designers, desenvolvida pela plataforma Lookk.com, impulsionadora do talento de jovens criadores de todo o mundo. 

Os 100 designers mais votados serão sujeitos à avaliação de um júri. Os vencedores – eleitos por um painel presidido por Susie Bubble e Manish Arora – receberão prémios que incluem a produção e distribuição de uma colecção-cápsula, a presença no White Milan Fashion Trade Show, bem como editoriais e campanha de marketing e relações públicas e desenvolvimento de marca.

Para além do grande prémio, existem também, de acordo com a Vogue Portugal, recompensas para Best Womenswear Designer, Best Menswear Designer, Best Graduate 2011, Best Brand Identity, Digital Panel Award – em que o painel inclui bloggers como David Fischer, do Highsnobiety; Leandra Medine, do The Man Repeller; Samantha Lim, do Fashion Indie e Emily Johnston do Fashion Foi Gras – e Public Choice Prize.

Nesta fase da competição, que decorre até 30 de Novembro, o sucesso dos criadores depende exclusivamente do voto do público. A segunda fase fica a cargo do júri.

Ricardo Andrez Lava SS12 é a mais recente coleção do criador, apresentada na mais recente edição da ModaLisboa Fashion Week.

"Se eu pudesse, se ao menos pudesse, abrir um buraco na terra fresca – camadas de betão, cimento, alcatrão, borracha, corrente eléctrica, solo húmido colhido longe, sementes prontas para explodir em flor empacotadas cuidadosamente – enterrar-te os pés junto à raiz inquieta do pinheiro bravo, plantar-me ao teu lado e regar-nos ferozmente duas vezes por dia, cresceríamos, tu e eu, semelhantes aos elementos primitivos que se fizeram caldo, que se fez matéria, que se fez nós? Seria o teu pensamento, o meu movimento, mais natural? Ou surgiriam dos nossos membros inexplicáveis extensões penetrando fundo a crosta, criando o deslocamento das placas tectónicas, ferindo o manto, atingindo o núcleo com o nosso bom sentimento, a nossa inexorável doçura humana, originando catástrofe e perda? Entre o primitivo e o sublime, uma distância que se mede em polegadas – penso agora – perscrutam-se sinais de natureza e morte. Pois nada além da morte e da distância nos faz tão ardentemente produzir tapetes de relva, animais empalhados, romãs de plástico, cães eléctricos, lâmpadas que imitam a luz e calor do sol, neve sintética, cartão com cheiro a pinheiro, orvalho artificial, água do mar enfrascada ou Jardins Zoológicos. E de tudo nos cobrirmos. E deles fazermo-nos outros, tu e eu." - texto de Pedro Vaz Simões, sobre a coleção Lava de Ricardo Andrez.

Antiga Barbearia de Bairro: recuperar o ritual e aromas de outros tempos





A Antiga Barbearia de Bairro é a primeira marca criada pela 100ml. Apercebendo-se de uma lacuna no mercado do segmento masculino, a empresa decidiu reavivar o ritual do barbear e colocar de novo em destaque o tradicional pincel.

A tendência que se vem observando para o revivalismo, revela o caminho que encantou a empresa, que não deixou passar em claro o retorno aos processos clássicos agora reinterpretados e filtrados por novos padrões gráficos e estéticos.

A coleção Princípe Real é composta por sabonetes fabricados pela Castelbel. A sua tonalidade têm o jardim do Príncipe Real como inspiração. Notas quentes de de madeira, especiarias, chocolate, cravinho,  musk, âmbar, baunilha os toques cítricos de bergamota, laranja, lima e mandarina são os aromas que os caracterizam.

O sabonete da Ribeira do Porto, amarelo torrado, harmoniza-se com o tom dominantes dos edifícios desta zona portuense. O seu perfume apresenta-se como um cítrico amadeirado, fresco como a brisa suave que se sente à beira-rio.

Os pincéis em cerdas naturais e pêlo de texugo são fabricados artesanalmente pela Semogue (empresa de S. Félix da Marinha, existente desde 1955).

Estelita Mendonça: quebrar regras e códigos na moda masculina









Tendo como base a ideia de “destruição para renovação” e a premissa de renovar o vestuário masculino, o trabalho de Estelita Mendonça pretende-se destruir os códigos impostos pela sociedade para alcançar uma nova estética, mais andrógina, mais urbana, mais jovem e uma nova masculinidade.

O designer de moda de 24 anos, lembra que as marcas e convenções fazem parte da vida em sociedade e que a moda traduz muitas dessas regras, no equilibrio que encontrou entre vestuário feminino e masculino. Desconstruir essas regras é a proposta do jovem criador portuense.
Na coleção apresentada no último Portugal Fashion, Estelita Mendonça joga com uma paleta escura que brinca com a faceta mais cerimoniosa da roupa masculina, contrapondo-a com o seu lado minimal e cerebral.

Experiencing life in society are unavoidable marks and conventions. Some rules are a reflection of who we are as individuals of that society, fashion translates many of these rules have found the balance between male and female clothing. Based on the idea of ​​"destruction for renewal," and the premise of renewing men's clothing, intended to destroy the codes imposed by society to achieve a new aesthetic. A more androgynous one, more urban, younger, and why not a new masculinity! The new collection of the designer is played with a dark palette that plays with the most ceremonious aspect of menswear in opposition to the minimal side and just brain.

Men shoes



modelo Stitchdown Gaucho, by Feit


modelo Superclean Kudu, by Feit
Hyusto

Classic Oxford Shoe - designer Roman Kremer, for Camper


Nike Van Tech