Tendências? Só a crise. E olhar em vez de comprar

Há muito que já devia ter  escrito sobre as tendências para o próximo Outono/Inverno, mas crises diversas se impuseram. Sinceramente, a verdade é que não sou grande fã de seguir tendências. Gosto do que gosto, seja tendência ou não. E o que é uma super-tendência numa determinada estação acaba por estar completamente 'demodé' na estação seguinte: há uma coisa chamada massificação e efeito de saturação que, a dado momento, transforma em "out" o que estava "in". Se sempre achei a aposta uma perda de dinheiro, agora acho ainda mais.

Na verdade, a única tendência que acho que vai existir nos próximos tempos - Outono/Inverno, Primavera/Verão - serão despedimentos, cortes, apertos de cinto, impossibilidade para muitos de comprar o que quer que seja.

Não sei, por isso, se vale muito a pena dizer que os metalizados, o xadrês, os brilhos e as peles vão estar na moda na próxima estação, sobretudo porque não gosto de nenhuma das ideias. Ou se vale a pena mencionar os brancos e os cinzas, os padrões e o minimalismo marcam a próxima estação. Sei que a aposta no estilo retro (as décadas de 20 e de 50 são as minhas preferidas) é para continuar e que gosto disso. E que a nova coleção da Titis Clothing superou em muito as coleções anteriores, e que este vestido da marca espanhola é, para mim, um dos melhores vestidos de sempre (também existe em rosa), já para não falar deste, deste ou deste.