Cautelosa, acertei a hora nos despertadores (sim, preciso de dois) ontem antes de me deitar. Eu sei que é fim-de-semana, mas tinha de estar no trabalho às 9h, não podia arriscar. Acordei às 7h, porque um dos despertadores, que por acaso é o meu telemóvel, acertou a hora sozinho. Olhei para ele: 8h. Olhei para o outro: 7h. Fui confirmar no relógio de pulso que estava por acertar: 6h. Bolas. A noite tem uma hora a menos e eu ainda acordo uma hora mais cedo do que preciso?! Deitei-me outra vez. O despertador lá tocou 40 minutos depois mas eu deixei-me ficar na confusão das horas, levantei-me atrasada. Pelo menos o miúdo há-de dormir até mais tarde e posso arranjar-me sem interrupções, que com ele funciona o relógio biológico. Pois sim. "Mamã, quero o pequeno-almoço. Mamã, quero que fiques comigo. Mamã, temos de ir ao Pingo Doce (ontem expliquei-lhe o que estava a escrever num papel era uma lista de compras e ele decorou tudo o que era preciso)".
Tive de correr mais depressa um bocado para sair de casa a horas decentes. Pelo caminho fui reparando em quem andava na rua àquela hora que eu já não sabia bem qual era: carrinhas de pão, carros aparentemente sem pressa a passar os vermelhos só porque é domingo e não anda ninguém na rua àquela hora, famílias à porta da Igreja Universal do Reino de Deus, famílias para a missa na igreja da Lapa, uma jovem gira de caracóis a subir a rua do Almada (para onde iria, àquela hora, não tinha ar de quem ia à missa...) e três turistas a ver a montra da loja Retrato do Que Vejo (estavam de havaianas e vestidos de verão, eram muito loiras, tinham mesmo ar de turistas, se calhar não souberam que a hora mudou). Mas estava bonita, a manhã. Com um ar ameno e limpo. De Primavera.
Tive de correr mais depressa um bocado para sair de casa a horas decentes. Pelo caminho fui reparando em quem andava na rua àquela hora que eu já não sabia bem qual era: carrinhas de pão, carros aparentemente sem pressa a passar os vermelhos só porque é domingo e não anda ninguém na rua àquela hora, famílias à porta da Igreja Universal do Reino de Deus, famílias para a missa na igreja da Lapa, uma jovem gira de caracóis a subir a rua do Almada (para onde iria, àquela hora, não tinha ar de quem ia à missa...) e três turistas a ver a montra da loja Retrato do Que Vejo (estavam de havaianas e vestidos de verão, eram muito loiras, tinham mesmo ar de turistas, se calhar não souberam que a hora mudou). Mas estava bonita, a manhã. Com um ar ameno e limpo. De Primavera.
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