Ela faz Panados com Arroz de Tomate quase todos os dias, mas este não é um texto sobre comida. É sobre um woman/mother blogue. Nada a ver com os babyblogs, porque esta mãe não se limita a falar das gracinhas dos miúdos. Fala sobretudo do caos, da confusão, das dúvidas, do estado de quase loucura em que nos pode deixar a maternidade.
Antes de eu ser mãe só tinha ouvido dizer bem dos bebés e dos filhos. Que são tão fofos, tão lindos, a melhor coisa do mundo. São, de facto. Mesmo. Ser mãe é das poucas coisas que me faz sentir realmente competente, apesar das dificuldades.
A questão é essa: não é fácil. Os bebés têm cólicas, choram muito e não nos deixam dormir. E depois chegam as birras, os “não quero”, os “porquês” que nunca mais acabam, os monólogos que interrompem qualquer tentativa de conversa com um adulto.
Mas a minha geração saiu do armário: nas conversas ou nos blogues, admitimos as complicações, os erros, as dúvidas, os falhanços, a vontade que às vezes nos dá de fugir para longe. E queixamo-nos deles: que acordam muito cedo, ou a meio da noite, que nunca mais adormecem, que fazem birras e atiram-se para o chão. Não são piores filhos por isso: são só iguais aos outros. Nem nós somos piores mães: estamos só a aprender, todos os dias, a fazer o melhor que sabemos.
Antes de eu ser mãe só tinha ouvido dizer bem dos bebés e dos filhos. Que são tão fofos, tão lindos, a melhor coisa do mundo. São, de facto. Mesmo. Ser mãe é das poucas coisas que me faz sentir realmente competente, apesar das dificuldades.
A questão é essa: não é fácil. Os bebés têm cólicas, choram muito e não nos deixam dormir. E depois chegam as birras, os “não quero”, os “porquês” que nunca mais acabam, os monólogos que interrompem qualquer tentativa de conversa com um adulto.
Mas a minha geração saiu do armário: nas conversas ou nos blogues, admitimos as complicações, os erros, as dúvidas, os falhanços, a vontade que às vezes nos dá de fugir para longe. E queixamo-nos deles: que acordam muito cedo, ou a meio da noite, que nunca mais adormecem, que fazem birras e atiram-se para o chão. Não são piores filhos por isso: são só iguais aos outros. Nem nós somos piores mães: estamos só a aprender, todos os dias, a fazer o melhor que sabemos.
:) quanta simpatia, senhora dona Divine Shape.
ResponderEliminar